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É com alegria que disponibilizamos este blog para visitação. Aqui você encontra lazer, cultura e informação. "Um país se faz com homens e livros." Nunca é demais repetir, reprisar essas palavras de Monteiro Lobato que, muito mais do que uma tirada poética, é uma afirmação plena do realismo e tem ecos em toda a nossa evolução histórica.

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segunda-feira, 10 de maio de 2010

 Teoria das Inteligências Múltiplas 
O que é esta teoria, o criador Howard Gardner, quais são as inteligências, capacidades e habilidades, psicologia

Cérebro humano: capacidade de desenvolvimento de inteligências múltiplas
O que é origem da teoria
A teoria das inteligências múltiplas foi desenvolvida pelo psicólogo norte-americano Howard Gardner. Depois de muitos anos de pesquisas com a inteligência humana, o psicólogo concluiu que o cérebro do homem possui oito tipos de inteligência. Porém, a maioria das pessoas possui uma ou duas inteligências desenvolvidas. Isto explica porque um indivíduo é muito bom com cálculos matemáticos, porém não tem muita habilidade com expressão artística. De acordo com Gardner, são raríssimos os casos em que uma pessoa possui diversas inteligências desenvolvidas. Podemos citar Leonardo da Vinci como um destes casos raros de genialidade. Ele foi um excelente pintor, botânico, matemático, anatomista e inventor. Por outro lado, o psicólogo afirma que são raros também os casos em que uma pessoa não possui nenhuma inteligência.
Gardner ainda afirma que estas inteligências apresentam-se de duas formas. Algumas pessoas já nascem com determinadas inteligências, ou seja, agenética contribui. Porém, as experiências vividas também contribuem para o desenvolvimento de determinadas inteligências.

Os estímulos e o ambiente social são importantes no desenvolvimento de determinadas inteligências. Se uma pessoa, por exemplo, nasce com uma inteligência musical, porém as condições ambientais (escola, família, região onde mora) não oferecem estímulos para o desenvolvimento das capacidades musicais, dificilmente este indivíduo será um músico.

As inteligências são:

• Lógica – voltada para conclusões baseadas em dados numéricos e na razão. As pessoas com esta inteligência possuem facilidade em explicar as coisas utilizando-se de fórmulas e números. Costumam fazer contas de cabeça rapidamente.

• Lingüística – capacidade elevada de utilizar a língua para comunicação e expressão. Os indivíduos com esta inteligência desenvolvida são ótimos oradores e comunicadores, além de possuírem grande capacidade de aprendizado de idiomas.

• Corporal – grande capacidade de utilizar o corpo para se expressar ou em atividades artísticas e esportivas. Um campeão de ginástica olímpica ou um dançarino famoso, com certeza, possuem esta inteligência bem desenvolvida.

• Naturalista – voltada para a análise e compreensão dos fenômenos da natureza (físicos, climáticos, astronômicos, químicos).

• Intrapessoal – pessoas com esta inteligência possuem a capacidade de se autoconhecerem, tomando atitudes capazes de melhorar a vida com base nestes conhecimentos.

• Interpessoal – facilidade em estabelecer relacionamentos com outras pessoas. Indivíduos com esta inteligência conseguem facilmente identificar a personalidade das outras pessoas. Costumam ser ótimos líderes e atuam com facilidade em trabalhos em equipe.

• Espacial – habilidade na interpretação e reconhecimento de fenômenos que envolvem movimentos e posicionamento de objetos. Um jogador defutebol habilidoso possui esta inteligência, pois consegue facilmente observar, analisar e atuar com relação ao movimento da bola.

• Musical – inteligência voltada para a interpretação e produção de sons com a utilização de instrumentos musicais

Responsabilidades e limites na adolescência


Limitar é ensinar que todos temos direitos, sim, mas deveres também. Limitar é mostrar que o outro também deve ser considerado quando nos decidimos a agir, que nunca devemos pensar apenas em nós mesmos, mas sim compreender que vivemos em grupo, ou seja, convivemos.
Antes de tudo, é preparar nossos filhos para o exercício da cidadania. É esta, sem dúvida, uma parte importante do trabalho educacional da família. Estabelecer limites é dar responsabilidade, o que implica em tornar nossos filhos, mais cedo, adultos responsáveis.
NOSSA REALIDADE
Quanto mais hostil for o meio, ou seja, quanto pior estiverem as coisas na sociedade, mais nós, os pais, devemos compreender e introjetar a importância do nosso papel, em especial, o PESO do nosso exemplo e dos nossos ensinamentos. Mais que temer a influência do meio, devemos continuamente analisá-lo com nossos filhos, para que eles tenham condições de se defenderem de influências indesejadas.
Se vivemos numa sociedade em que muitas pessoas acham que podem tudo devido à impunidade existente, isto não é motivo para que ensinemos nossos filhos a serem desonestos. Pelo contrário, é desvelando essa realidade injusta e analisando o que está ocorrendo que poderemos instrumentalizá-los a adotarem uma postura combativa e de luta contra as injustiças.
“Entregando os pontos” estaremos apenas dando razão à desonestidade e à falta de caráter. Afinal, qual o nosso objetivo ao educarmos nossos filhos? Formar um cidadão respeitado, justo, honesto ou criar um arremedo de ser humano, alguém que só pensa em “se dar bem”, independente da forma, já que existe tanta coisa errada por aí?
ORIGEM DA AGRESSIVIDADE
A agressividade não é inerente à adolescência, como muitos pensam. O que caracteriza esta faixa etária do ponto de vista do crescimento intelectual e afetivo é, entre outras coisas:
A) antagonismo: é a capacidade incansável e inesgotável de o jovem se opor, contestar e colocar-se contra tudo ou quase tudo que pessoas revestidas de algum grau de autoridade lhe apresentam, em especial se essas pessoas forem o pai e a mãe.
B) instabilidade emocional: as grandes mudanças físicas, intelectuais, emocionais e sociais que ocorrem na adolescência podem influenciar o humor, levando a fortes e contraditórios sentimentos, alternando alegria, euforia, tristeza e melancolia, mau humor ou mutismo.
C) inquietação: nesta fase do desenvolvimento, o jovem percebe, intui e vivencia a chegada da idade adulta, que ele deseja e teme ao mesmo tempo: deseja pelo tanto de liberdade e independência que sonha conquistar; teme pelo que pressente que irá assumir, em termos de responsabilidades, abandonando uma etapa na qual o prazer é a tônica e as obrigações ainda são poucas.
TOLERAR?
Nada justifica, entretanto, que, por conta do que foi exposto, o jovem passe dos limites de uma convivência sadia para agressões graves. O que é compreensível e aceitável é surgirem atitudes de irritabilidade, mutismo, depressão leve, impaciência, espírito de contradição, teimosia, resistência passiva etc., nunca violência e desrespeito. É muito bom quando os pais compreendem o que o adolescente está passando e deixam passar, sem revidar, algumas das atitudes citadas, não levando tudo a ferro e fogo, a fim de favorecer a independência do filho.
Afinal, a maior parte dessas atitudes representa apenas a insegurança característica da idade e o desejo de crescimento. Entendendo o que se passa, é mais fácil tolerarem algumas atitudes de auto-afirmação dos filhos. Nunca, porém, os pais devem permitir que as coisas cheguem ao ponto de gritos, zombarias, agressões físicas, verbais ou morais. Se isto acontecer, provavelmente será porque não foram estabelecidos, de forma clara, os limites do que é aceitável e do que não é.
PRESSUPOSTOS PARA EDUCAR
Pais bem orientados e equilibrados agem com os filhos adolescentes apoiados em um tripé básico:
A) empatia: para isso é necessário saber ouvir, sem preconceitos, deixar o coração livre e desimpedido para “sentir com” e, principalmente, dar mostras de compreensão do sentimento do outro.
B) diálogo: depois de ouvi-lo colocar suas dúvidas e problemas, você parte para a análise conjunta da situação e a busca de soluções possíveis, de preferência orientando, sugerindo, mas deixando, sempre que possível, a decisão final a cargo do jovem.
C) estabelecendo limites: ter empatia e dialogar não impede nem impossibilita que, quando necessário, você estabeleça limites, com base na sua autoridade e no dever de zelar pela segurança dos filhos. Isto quer dizer que, muitas vezes, por mais que tente, você não conseguirá convencer seu filho de alguma coisa que considera fundamental e, então, se torna necessário estabelecer alguma regra ou proibir alguma coisa.
QUANDO AGIR
A agressividade deve ser combatida toda vez que superar os limites da educação, da polidez, da civilidade. E também sempre que percebermos que nosso filho está agindo, falando, se comportando, enfim, de forma que possa colocar em risco sua segurança, seu futuro. Mesmo quando não se trabalhou os limites na infância, é possível reverter a situação. É mais difícil, mas não impossível. O fato de os pais perceberem que perderam tempo, deixando de aproveitar a infância para o estabelecimento dos limites mínimos, o que determina uma convivência baseada no respeito e na igualdade de direitos e deveres, já os coloca um passo adiante na resolução do problema.
ANTES, O EXEMPLO
O jovem pode também estar gritando, agredindo, para ser ouvido, como se fosse um pedido de socorro, num meio desfavorável. A omissão, a indiferença ou a falta de amor e o desrespeito são outros determinantes de atitudes agressivas. De fato, não existem apenas os pais equilibrados, amorosos e justos. São muitos os que agridem física e moralmente os filhos. A falta de compreensão ou ainda a omissão e a indiferença são os elementos que mais levam à agressividade.
A regra básica para qualquer relacionamento, seja entre pais e filhos, marido e mulher, irmãos ou amigos é:
- para sermos respeitados, precisamos respeitar. Então, se só falamos com nossos filhos aos berros, enfadados ou sendo muito críticos, provavelmente receberemos em troca um tratamento pelo menossemelhante. Sejamos adultos, mostremos equilíbrio, revelemos sempre o nosso amor e carinho, sejamos justos e equânimes, mas tracemos limites claros, objetivos e adequados e, por fim, estejamos sempre disponíveis para nossos filhos. Assim diminuise muito a agressividade e encurta-se o caminho para a maturidade.